Dissera com suas aprazíveis e desconcertantes palavras, que aqui estava... perdida entre o 'eu', o 'vós' e o 'nós', pois mais singular que o eu, e o nós, somente o mestre Cartola, que no ápice de seu conhecimento empírico-sentimental proferiu:
“Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio”
Eu, mais tu é igual a nós... e o eles não são pessoas, se indefinem na fortaleza da junção entre dois pronomes, que juntos remetem sabedoria dos deuses ... Nossa poesia que se formou de prosa vai a loucura, me faz como que num leve passo de dança, cantar solista as lágrimas do que minh'alma me questiona... Minha poesia , não é mais bela... a rosa do mestre que murchou... 'as rosas não falam ... Ai, devias vir para ver os meus olhos tristonhos...'não sei mais o que poetizar, Agua a água salgada que aqui rola, e umedece meu sorriso...nem sei se de alegria, ou de poesia...
Que Foucalt me acompanhe, Nietzsche me estude, e Cartola nos encante!
Além disso, não posso dizer mais nada...
Afinal ... são palavras roubadas...
E, agraciado, não desejo descordar de uma única palavra, pois a alegria sublime que me conforta neste instante, supera todas as divergências lógicas que impedem que o amanhã se abra de forma mais intensa e radiante.
“Presta atenção querida, embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és”.
(Angenor de Oliveira)
2 comentários:
"Preste atenção querida, em cada amor tu herdarás só o cinismo. Quando notares estás à beira do abismo, abismo que cavastes com teus pés"
empírico-sentimental, curti isso!
Palavras roubadas, q ficam muito mais lindas na sua enunciação!!!
Ehhh Cartolão!!!
Só ele pra fazer isso com a gente!
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