24 maio 2007

Laços do Avesso

O avesso do avesso que se propõe.
É o sonho, que outrora foi espinho.
A rosa que agora é sonho de prosa
É a poesia que antes não tinha caminho.

O cochilo que tiro de olhos abertos,
Não passa de esboço utópico e sem dor.
O alimento de verdade...É apenas a verdade.
Meus olhos ainda não enxergam a flor. Ainda...

Presunçosos e pueris te vêem e te desenham;
Com a força da imaginação te transportam.
E sua presença física torna-se mero detalhe.

E é por isso, que eu acredito, pois mesmo
Tendo seu olhar distante do meu...sinto seu coração.
Em meus braços, em meus traços, em nossos laços.

Um comentário:

Paulinha Barboni disse...

E sonhar traz saudades e liberdade lirica de viver. Ttodo amor é mais elevado do que qualquer manisfestação sensata humana. E se eu parasse de respirar agora seria para morrer tranquila e me guardar no sonho eterno de quem procura a beleza mas nunca se satisfaz com a que conhece.