17 maio 2007

Incertas Palavras

Oh, doce encanto, vil.
Viu, em um canto, do cê.
Aquele, qui nunca mais vortemo.
Aquário, que tu nunca dexô eu nadá.
Eu era peixe sem disova.
Agora so encanto de cova.
Doce qui amarguéce.
Amargo qui escurece.
Nado, e inté agora nada.
Ando, e inté o agora, se anda de mim.
Foge, sem dizer pronde.
Aparece, e num piscão se esconde.
Pisca, mas num pisca pra eu.
Dança, mas num dança pra eu.
Come, mas num come de eu.
Ah, se ela sorbesse da minha fome.
Ah, se ela assinasse iguar meu nome.
Ah, se o sonho dexasse de se sonho.
Ah, se o verbu fizesse parte da puisia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Isso é um misto de Adoniran, com cordel, e dú... isso é o q eu diria: personalidade poética autêntica!!!
Amei!!!
Vê se ocê pára de me istremece, quando escrevinha essas coisa puética, q me enchi o coração de felicidade!!!!

to faltando com ocê!!!
to trabaiando demais...

Robson Assis disse...

bonito bagarai hein, fio!