22 maio 2007

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O primeiro minuto de uma nova vida...
O passado até que insistiu em rondar teu lar ...
Mas, para ele temos a nossa canção bem peculiar, que se encaixou perfeitamente em nossa história.
Sim, aquela que parece mais parece um hino, mas que quando cantada com fé, não há quem segure...
Ao ficarmos 100%, nos unimos em um abraço terno...
Onde já se viu... Isso que acontece, quando damos prosa demais...
E pensar que tudo começou sem pretensão, sem dimensão, sem ascensão.
Os dias se passaram, as cicatrizes se curaram as verdades apareceram.
Enfim, organizamos nossos pensamentos, esclarecemos nossas idéias e acalmamos nossas mentes.
Aprendemos que ter, não é viver... Não satisfaz, não nos satisfaz. Não basta ter as pessoas próximas de si, mas sim senti-las, compreende-las e logo, ama-las.
Desaprumamos nossos instintos e abraçamos a calmaria tempestiva da poesia, pois descobrimos que ela pode esconder segredos de uma linguagem duradoura, quiçá, eterna.
Minha linguagem se encosta à tua, e isso é muito mais que o desejo de um beijo, é o puro prazer.
Linguagem de línguas desconhecidas que tem o louco poder de me beber como vinho em noite de inverno; de me machucar, quando não me faz gargalhar, e às vezes até sonhar.
Desses sonhos que só se realizam quando existe um efeito louco. Deixamos nossas vozes baixinhas, minimamente sonoras e escutamos o bater latejante de nossos corações. E voltamos a sonhar...
Viver, passou a ser uma mera burocracia, pois sabemos que existe algo bem maior nos esperando, e, que no fundo, passamos a completar a carga horária de nosso cotidiano, a espera de nossas realizações. A espera de nossos contos de fato. Realidade pura, nua, crua e saudável.
E, no esbanjar de sua saúde, sobra espaço para a saudade também.
Mas como um aluno dedicado, confio nos ensinamentos da vida. Confio nos professores da vida.
E tenho a chance e o gozo de dedicar singelas palavras a quem me ensinou a ser prosa.
Obrigado...
Por tudo...
Tudo mesmo...
Por tudo que você faz...
Por tudo que você fala (escreve)
Por me fazer tão feliz...
Por me iluminar...
Por ser tudo aquilo que eu estou a encontrar...
Obrigado.
Adoro-te de uma forma tão disforme que não posso expressar em palavras esse sentimento tão uniforme.
Descobri que quando indaguei “Quem és tu criatura?”, errei feio na formulação da frase. O correto seria “Quem és tu Felicidade?”, pois durante nossa eternidade você me fará feliz por dentro, por fora e pelo avesso, e isto é indubitável.
Tão incontestável quanto à alegria desse beijo que agora te dou na ponta direita de sua boca, afinal não sou canhoto. E do lado esquerdo já basta o coração, que transborda de alegria e de esperança.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sem palavras...
mas as minhas lágrimas nesse momento dizem td!!!
Td o q sei q sinto...td q desconheço q sinto,
td o q sentirei, td q um dia já senti...
enfim...
sentir...hj sinto... ser... acho q não sou mais!
obrigada!
por ser esse sapo maravilhoso!