27 novembro 2007

Jogadores

O meu canto é pouco
Feito louco, tento me entender.
Na minha loucura,
Não a vejo a cura que vem no amanhecer.

E se noite cai,
Não me leva e não vai me derrubar.
A lua que fique lá,
Se quiser, me ilumine.

O sol está de licença.
Quem canta, nem sempre encanta.
E quem joga,
Nem sempre vence.

Os delírios de quem entra em campo,
Não são as verdades de quem torce.
Às vezes os erros são válidos,
Mas as vitórias são essenciais.

Se é pra observar de longe,
Que tire o melhor.
Que analise todos os pontos fracos do adversário.
E que, após essa análise, tenha foco.


Se o foco se desfocar,
Se o jogador não jogar,
Se o canto não ecoar,
A cura virá no amanhecer.

Apruma-se sem querer
E quando menos se espera.
O jogo começa, e você...

Nem da conta que está em campo.

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