29 novembro 2007

E o jogo começa ...

Olhos nos olhos... Uma respiração mais pesada... Um toque em conjunto com isso tudo... Um cheiro... Isso é bom... Ah como isso é bom.
Lendo “Cem Anos de Solidão” lembra-se das técnicas de sedução.
Perde-se na leitura, mas retoma, desta vez, um pouco mais concentrada.
Entre uma letra e outra, entre um carro e outro, ela observa os carros desgovernados, que passam rente ao calçadão, assustando sua leitura habitual. Volta às palavras.
É apenas o princípio. Não sabe se terá meio de sair, ou meio de domar, mas procura com afinco, não chegar ao fim. Se Maquiavel estava certo ao dizer que “os fins justificam os meios”, quer se perder no caminho, e usar todas as ferramentas do meio para, enfim, ter seu novo sonho.
Lembra de princesas que adormeceram.
Nem Eros nem Psique podem ajudá-la.
Na cidade dos prédios cinzas, do céu cinza, dos sorrisos acizentados, descobre que as cores de Almodóvar, estão vivas em teu coração. Uma tela um tanto quanto abstrata, mas inegavelmente quente.
Pega as fotos e dá de presente.
Tirou a noite para contemplar e ser dádiva.
Lábios doces e imponentes.
É ela.
Que sai da distância.
Que se move do horizonte.
Se aproxima, e não merece sair.
Olhos nos olhos... Uma respiração mais pesada... Um toque em conjunto com isso tudo... Um cheiro... Isso é bom... Isso é bom... Ah como isso é bom.

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo texto..
vc esta inspirado mesmo..
q ótimo..
bom te ver feliz..
bjo =**