Um moinho sem vento,
Um menino sem teto,
Um caminho do alento,
Ou suplício discreto.
Tanto faz, se nada se fez.
Quem trás, não trouxe a vez.
Não trouxe esperança,
Não mais a herança.
Sem mais rimas
Sem mais poses
Sem mais lamúrias.
Sem mais palavras.
O vento flerta com o moinho.
O menino constrói seu próprio teto.
O caminho se apruma,
Não mais em um suplício discreto.
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