16 abril 2006

“A Simplicidade de Narciso”

O brilho da ultima rajada.
A voz do sentimento latente.
O aperto da dor desajustada
E a revolução que opera a mente.

O fruto da árvore proibida.
O desejo rasgando a castidade.
O prazer de forma dolorida.
A melodia que rege a eternidade.

O som voraz do espanto.
O perfume da rosa caída.
O erro nas aulas de canto.
A felicidade de uma vida sofrida.

O conserto de uma peça perdida.
A certeza de um profundo azar.
O espelho que reflete a sorte.
Não é o mesmo que reluz a morte...

Pois a vida,
Apesar de sofrida,
Continua feliz.

3 comentários:

Anônimo disse...

Uiii...
Fico super bonitinho o texto!! Num entendi direito né (vc e essas suas msgs subliminares ahuahuaha), mas tudo bem!!!
Bjooooos!!

Unknown disse...

E aí Sapo, já passando para o camnpo das poesias?

Faz bem, faz bem. Todas os poemas são de amor.

Robson Assis disse...

A degeneração está em mim. Deixei isso bem claro quando disse 'foda-se' ao que era conveniente.

Muito legal a poesia.

Abraço,

Robas, três comentários e contando..