10 julho 2009

Reféns do Improvável

Não existe dor que perdure a eternidade.
Nem amor, que desconheça a verdade;
Não há esperança que alimente a saudade.

Por falta de carinho,
Fez-se a solidão.
Por excesso de orgulho,
Agride-se um coração.

Somos reféns do improvável.
Ao tentar achar respostas,
Nos perdemos.

Quando se ama de verdade,
A ignorância é quase uma dádiva.

Mas a lucidez,
Um dia se apruma.
E quando se apresenta,
Não existe dor que perdure a eternidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

- Cadê sua referência feminina ?
- Morreu.