Queria que meu amor fosse dúvida.
Amores certos, recíprocos e verdadeiros
São o maior passaporte para o fim.
Enquanto a roda-gigante estava inversa,
De cima via-se um esboço de sentimento.
Progrediu, consolidou, fez-se real.
Ambos chegaram ao céu.
Viram de cima o prazer,
Mas o céu não foi limite.
Uns são inquietos, se movem na cabine,
Nitidamente querem fugir.
Arredios, olham o que está embaixo,
Mas já não dão mais valor.
Amores certos, recíprocos e verdadeiros
São o maior passaporte para o fim.
Enquanto a roda-gigante estava inversa,
De cima via-se um esboço de sentimento.
Progrediu, consolidou, fez-se real.
Ambos chegaram ao céu.
Viram de cima o prazer,
Mas o céu não foi limite.
Uns são inquietos, se movem na cabine,
Nitidamente querem fugir.
Arredios, olham o que está embaixo,
Mas já não dão mais valor.
Buscam proteção, defesa.
Procuram defeitos entre a estrutura metálica
Que edifica a roda até a sua base.
Por qualquer motivo,
Reclamam do operador da roda.
Um lado começa a subir,
O outro, triste, vive apenas a descer.
Descompasso, choro e fim.
A roda-gigante não gira mais como outrora.
Procuram defeitos entre a estrutura metálica
Que edifica a roda até a sua base.
Por qualquer motivo,
Reclamam do operador da roda.
Um lado começa a subir,
O outro, triste, vive apenas a descer.
Descompasso, choro e fim.
A roda-gigante não gira mais como outrora.
O amor, nem é dúvida, nem certeza:
Apenas não pode ser mais amor.
Quem ficou na roda-gigante,
Começa a se agigantar.
Mas de todo o gigantismo,
Só ficaria a imagem do mundo,
Pequeno e palpável quando se está
Por cima, quase a tocar no céu.
Um comentário:
DO CARALHO!
Postar um comentário