09 janeiro 2009

Pacto

Queria entender a suavidade de tuas mãos,
O toque livre dos dedos teus, a leveza tua,
Que sem acanho se compromete em mim.
Mas, caricias,
Não podem ser compreendidas.
Senti-las, sim.
Dádiva.
Enquanto o abraço tem seu princípio,
O corpo se aquece,
E em poucos instantes,
Dois serão um.
Egoístas por si só.
Seus corpos serão a leitura divina do amor.
Caminhos incólumes e estruturados.
Distingue-se da paixão,
Imprevisível forma de se chegar ao céu,
Que se emaranha pelos fios de esperança,
Que deixam corações em disparado,
Que não transformam o sentir
Em um tranqüilo que o agir.
A ação de quem ama,
Encontra-se novamente,
Na suavidade de nossas mãos.
Somos o pacto seguro de nossos sonhos.
Somos o sonho de um pacto só nosso.

Um comentário:

Anônimo disse...

;*