22 dezembro 2007

Game Over

Não acredite nas verdades que lhe prometeram, pois elas simplesmente são mentiras repetidas incessantemente, até que a nossa vontade de crer que estamos no caminho certo nos conduza a um abrigo genuíno.
Esse refúgio, muitas vezes conhecido pelo termo utopia, é a expressão mais covarde a qual podemos creditar qualquer tipo de fé.
Baixo, mesquinho, ingênuo, comete sempre os mesmos erros e ainda tem o dom de acalentar o ambiente, com doses de esperança, que concedem à consciência do indivíduo a sensação de que da próxima vez, uma mentira bem contada, bem elaborada em seu cinismo poderá deixar o horizonte um tanto quanto nítido.
Engano.
Entre a nebulosidade e a escuridão, residem as promessas vazias que se contradizem. Tolas, ainda tentam reformular suas palavras falsas, e com artimanhas capciosas ao pé do ouvido, praticam o jogo da mentira.
Peço licença para mentir.
Quero acreditar em mim só mais uma vez.
Chega de depender da boa vontade de quem joga.

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