25 setembro 2007

Canta o Desafio

O teu olhar
Desfila em cores,
Sem pudores o nosso amor.
Canta o desafio:
Da trova fez-se o samba,
E do samba o trovador.
Deixa o som calado
Esquece o barco,
E esnoba o velho mar.
Corre pela praia,
Sem rumo ou remo
Não fingimos ao luar.

Dura é a sentença,
Que cobre a crença
De um dia ser feliz.
Mais ingênuo é,
A voz que abafa a fé,
Fingindo o que não diz.
Mudo ou difuso,
Derrama o esboço,
Do projeto que eu lhe dei.
Junto aos meus sonhos,
Junto ao meu pranto,
Nessa prole eu sou rei.

Réu do teu sorriso.
Tão impreciso
Quanto o fel dos beijos teus.
Gosto do desgosto.
Bondade sua,
Entregue às mãos de Deus.
Vela pela sorte,
Vaga pela noite
E se rende ao esplendor.
Conta ao teu amigo,
Que és teu abrigo
És seu verdadeiro amor.


O teu olhar
Desfila em cores,
Sem pudores o nosso amor.
Canta o desafio:
Confessa ao acaso,
Os passos da tua dor.
Deixe-me ao teu lado
Que até calado,
Prometo lhe seguir.
Me espere na mesma praia
Que o sol já vem,
Pra nos abraçar.

O sol já vem pra nos abraçar.
O sol já vem pra nos abraçar.
E se não vir ...
Quem virá?

3 comentários:

Unknown disse...

"Deixe-me ao teu lado
Que até calado,
Prometo lhe seguir..."

Unknown disse...

Saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade, saudade...

sem fim, de VOCÊ.

Paulinha Barboni disse...

"Conta ao teu amigo,
Que és teu abrigo
És seu verdadeiro amor."

A mais pura verdade...
saudades...
beijos