Durante a queda pediu informações.
Reergueu-se, mas sem explicações,
Cantarolou o grito de quem apenas cai.
Não sofreu, não fingiu, e agora vai.
Sem excitações divaga em delírios.
Poucas doutrinas em seus martírios.
Bocas e ofensas já não lhe bastam.
Facas pretensas já não lhe castram.
Bicho do mato e da Cidade.
Cidade que mata o bicho saudade.
Fera que foge e não se espanta.
Fúria que corre e não mais levanta.
Por vezes quis deitar e assim ficar.
Por vezes quis subir e assim agir.
Por mais que o sonho não o encontrou.
Por mais que o dia não se apresentou.
Por menos jura que não se vende.
Apenas fecha os olhos e se rende.
Um comentário:
e eu resumo isso em VIVER.
pra que melhor ?
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