12 outubro 2006

Como é ...

De onde será esse prefixo?
Uma ligação não atendida. Mas num faço idéia de quem possa ser...
Pergunto a um anjo. Mesmo com certa dúvida, acredita que seja de Belo Horizonte.
Pronto não há mais hesitação: É de Minas o tal telefone.
O anjo me conforta, mas o telefone volta a tocar. O mesmo telefone. Chega a hora da verdade.
Talvez seja um engano e eu tonto que sou, me preocupo por antecipação e equívoco.
Anda atende logo... Cria coragem rapaz!
Ao lado esquerdo da estante começo a desvendar o primeiro mistério.

- Alô, é o Ricardo?

- Opa! Quem fala?

- Então Ricardo aqui é o João Pedro. Tô sabendo que você anda trocando uns e-mails aí com a minha namorada a Marisa. Cara, li umas paradas lá e num gostei nadinha. Na boa, acho que é melhor vocês pararem com essa conversinha antes que ela fique confusa. Sabe quero um namoro tranqüilo.


- Tranqüilo velho, mas tem uma coisa: faz tempo que a gente só conversa como amigos e nossos e-mails são de uma periodicidade de quase um mês. Ela demora pra caramba pra responder. Pode ficar sussa.

- Valeu, valeu. Só isso que queria saber.


- Ah, mas só que tem um detalhe: não vai ser uma conversa telefônica que vai me impedir de fazer o que quero, muito menos vai fazer com quê eu esqueça de todos os momentos aos quais a Marisa fez parte. ( desligo o telefone)

Bem, acho que depois dessa conversa um tanto quanto amigável ele num vai mais me perturbar.
A insegurança é dele. Eu estou quase do outro lado do Brasil e o cara vem me encher o saco.
Talvez tenha exagerado um pouco na dose, mas sou passional demais. Tão passional que ainda tive a pachorra de mandar um último e-mail a ela, com o endereço dele em anexo, já que ambos vêem as mensagens.
Disse tudo: deixei bem claro que não me arrependia de nada, mas que estava me afastando para deixa-la em paz.
Tomara que ela encontre, porque merece demais.
Ambos podem ter brigado por minha culpa, mas não era essa a minha intenção. Aprendi que mesmo não sendo ele, posso ser feliz aqui. Dou risada desses momentos inusitados.E descubro como é imprescindível manter a confiança em nossas capacidades e limitações, pois ao confiar em nossos sonhos, geralmente somos traídos por nossa própria insegurança.

2 comentários:

Anônimo disse...

Namorado bobo... Não sabe nem segurar o que é dele.
Quén quén

Anônimo disse...

Namorado bobo... Não sabe nem segurar o que é dele! :P

beijos