Teima em prantos, sem receio,
Alagada em seu orgulho,
Desalmada em contradição,
Relutante e sem convicção.
Vira de lado, se desvencilha,
Não se curva, se enraivece.
Não se humilha, ao menos chora.
És firme, quer ir embora.
O vazio que se faz,
Se completa pelo ódio.
Segue firme, não pisca.
Não é presa, nem menos isca.
Destrói precedente:
Arruma as malas,
Mas não joga nada pela janela.
Tira uma passagem do bolso,
Apenas de ida.
Tira a segunda,
E assim, mudam de vida.
No céu, o pranto seca
Ao ritmo doce do brilho do sol.
27 junho 2011
Abismo D'alma
A solidão é a luz que acende a crença do amor.
Meu desejo – refém da escuridão do teu coração –
Apaga meu penar em ti.
Aproveitei o raiar do dia, e me fiz aurora.
Forjei o crepúsculo que batia em teu peito,
E de ti não apanhei mais de paixão.
Conhecemos a vida,
Ao mergulharmos no abismo d’alma.
E tentando saber um pouco mais de ti,
Esqueci quem eu nasci para ser.
Promessas foram sínicas e desconexas.
Ninguém cumpriu o que estava escrito.
Rasgamos o contrato,
E assim o dia rompeu com a noite.
Sem amanhecer, o amanhã secou.
Solidão se fez novamente e a luz,
Não mais acendeu a crença do amor.
Meu desejo – refém da escuridão do teu coração –
Apaga meu penar em ti.
Aproveitei o raiar do dia, e me fiz aurora.
Forjei o crepúsculo que batia em teu peito,
E de ti não apanhei mais de paixão.
Conhecemos a vida,
Ao mergulharmos no abismo d’alma.
E tentando saber um pouco mais de ti,
Esqueci quem eu nasci para ser.
Promessas foram sínicas e desconexas.
Ninguém cumpriu o que estava escrito.
Rasgamos o contrato,
E assim o dia rompeu com a noite.
Sem amanhecer, o amanhã secou.
Solidão se fez novamente e a luz,
Não mais acendeu a crença do amor.
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