Teima em prantos, sem receio,
Alagada em seu orgulho,
Desalmada em contradição,
Relutante e sem convicção.
Vira de lado, se desvencilha,
Não se curva, se enraivece.
Não se humilha, ao menos chora.
És firme, quer ir embora.
O vazio que se faz,
Se completa pelo ódio.
Segue firme, não pisca.
Não é presa, nem menos isca.
Destrói precedente:
Arruma as malas,
Mas não joga nada pela janela.
Tira uma passagem do bolso,
Apenas de ida.
Tira a segunda,
E assim, mudam de vida.
No céu, o pranto seca
Ao ritmo doce do brilho do sol.
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