26 março 2009

Como no Zoológico

Na primeira tarde não havia cama sem par.
Dias, noites, carnavais, discussões.
Dois animais, como no zoológico.
Ela, com a sagacidade de uma lontra.
Ele, com os erros primários de uma anta.
Da loucura, aos momentos ternos,
Fez-se presente à felicidade.

Esconde a arte em cada palavra;
Faz da curiosidade alheia, uma arma.
Tudo isso para se defender.
Tem medo de tantas variações.
Mas sabe, que era isso que queria.
Uma vida sem marasmo,
Nada de tardes bucólicas.

Aprende a confiar, quer apenas confiar.
Não ouve as vozes dissonantes.
É apenas seu coração quem ditará
As próximas coordenadas.
Se tivesse apenas um minuto diria:
“Obrigado, mas ainda sinto saudade”.

Um comentário:

Unknown disse...

Amei amor, mto mesmo!