Não sei se estarei pronto
Quando a chance chegar.
Estive ausente de mim,
Dei férias para min'alma.
Concedi aos meus sonhos
Somente a repetição do abstrato.
Em repouso, não sou mais utopia.
Sou bricolagem de conceitos.
Saudades das anarquias n’alma.
Do tempo em que céu e inferno
Até então se desconheciam.
Apresentaram-se, e, aos poucos,
Fizeram pouco de mim.
Troças de meu ser,
Troço difícil de compreender.
Quem entende, não ensina.
Quem ensina, não aprende,
Quem aprende, nunca repete,
E quem repete, novamente é o abstrato.
Sonhos replicantes,
Chances oprimidas,
Ou uma nova chance de ser feliz?
Assim proferiu a filosofia
De um belo e estranho dia.
Da próxima vez, pode ser pra sempre.
Que esta seja a chance. Nada além.
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;*
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