18 novembro 2008

Estranho Buffet

Intruso.
Poderia ficar lá fora,
Assoprando o cair da noite,
Fazendo companhia para a lua.
Mas não. Não se conteve. Invasor.

As frestas, as cortinas...
As festas... Que festas?
Não foi responsável
Por apagar as velas do bolo.
Essa noite não tem confete.

Nada de céu de brigadeiro,
De beijinho, de balão,

De crianças felizes.
A noite é uma velha caduca
Prestes a bater as botas.

O vento, intruso,
É apenas um m
ero
Prestador de serviços.
Poderia ficar lá fora,
Mas essa noite,

Assinou contrato
Com um Estranho Buffet.

2 comentários:

Robson Assis disse...

Vou musicar umas poesias suas, posso?

Depois te mostro e a gente monta uma banda de indie poetical rock.

Paulinha Barboni disse...

Sempre imaginei a noite uma dama. Misteriosa...mas uma dama!

Saudades!
beijos